O currículo do vampiro
Por Miguel U. Nosferatu , de Friedrich Murnau, 1922. Embora sejam medíocres e suas protagonistas insossas pareçam anêmicos veganos com constipação vital, o sucesso da tetralogia Crepúsculo dá conta do excelente estado de saúde das histórias de vampiros entre o grande público. Viva Deus que ao menos apareçam em meu banheiro formas de vida mais intimidadoras que Robert Pattison! E as expressões de Kristen Stewart que transmitem a mesma comoção que o lábio superior de José María Aznar? Crepúsculo não só nos lembra que o vampiro segue vivinho e chafurdando em nossa cultura, por assim dizer como nos diz muito sobre suas múltiplas facetas e sua capacidade para reciclar-se continuamente, adaptando-se aos tempos e conservando seu poder de sedução. Para continuar com os exemplos cinematográficos recentes, quanta diferença encontramos entre os ídolos da massa teenager e os monstros meio silvestres com garras e caninos podres de 30 dias de escuridão ou os viciados chupa-sang