Uma das primeiras edições de Frankenstein
A história por trás da escrita de Frankenstein é
famosa. No veraneio de 1816, perto do Lago Genebra, na Suíça, Mary
Shelley e Percy Bysshe Shelley foram desafiados por Lord Byron para
participar de uma competição para escrever um conto assustador. Mary, de
apenas 18 anos de idade, mais tarde, teve a sorte de sonhar acordada as imagens
que seriam o ponta-pé para o seu livro:
When I placed my head
on my pillow, I did not sleep, nor could I be said to think. My imagination,
unbidden, possessed and guided me, gifting the successive images that arose in
my mind with a vividness far beyond the usual bounds of reverie. I saw — with
shut eyes, but acute mental vision, — I saw the pale student of unhallowed arts
kneeling beside the thing he had put together. I saw the hideous phantasm of a
man stretched out, and then, on the working of some powerful engine, show signs
of life, and stir with an uneasy, half vital motion.
Foi isto o que, mais tarde, se tornou o núcleo de Frankenstein, ou O moderno Prometeu, seu primeiro
romance publicado em Londres em 1818, com apenas 500 cópias colocadas em
circulação.
Quase dois séculos depois, uma primeira edição assinada por
Shelley tomou forma entre os livros da biblioteca de Lord Byron. Lord Jay
diz como se deu a descoberta: "Eu vi o livro deitado em um ângulo no canto
da prateleira de cima. Na abertura, vi a capa com o título, não reconheci o
que era de uma vez, folheei o texto, mas foi só quando eu estava revendo à toa o
livro, de volta, que olhei para o primeiro espaço em branco e vi a inscrição em
tinta preta cursiva, "Para Lord Byron, do autor."
Hoje esta cópia assinada está em exibição no Peter Harrington,
um especialista em livros raros de Londres. E lá ele será colocado em
leilão, com lances a partir de US$ 575.000. O vídeo abaixo dá mais informações
sobre a rara edição.
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