Músicas a partir da poesia de e. e. cummings e um texto raro de Virginia Woolf
Por Pedro Fernandes
Aproveito a ocasião para coletar duas novidades pinçadas recentemente da blogosfera gringa em torno de temas e de autores que, por alguma razão, me interessam. A primeira envolve o poeta e. e. cummings e a segunda a escritora Virginia Woolf.
O poeta e. e. cummings. |
1. As músicas a partir da poesia de e. e. cummings
Espero não precisar abrir mais uma coluna neste blog com o título de literatura e música, tanto tem sido os encontros louváveis entre essas duas formas artísticas.
Espero não precisar abrir mais uma coluna neste blog com o título de literatura e música, tanto tem sido os encontros louváveis entre essas duas formas artísticas.
Recentemente, apareceu na web
uma publicação dando contas de dezessete canções que tomam como base a poesia do estadunidense e. e.
cummings; as obras compostas pela violinista Carla Kihlstedt, autora também de Literary Jukebox, inspirado em vários
escritores, como T. S. Eliot, Dostoiévski, Susan Sontag, Balzac, entre outros (que pode ser ouvido indo aqui).
O trabalho agora tornado público intitula-se Tin Hat: The Rain is a Handsome Animal.
Maria Popova, do Brain Pickings, de onde pesquei a novidade, garante que este é o trabalho musical mais bem acabado desde o de Natalie Merchant e o seu Leave Your Sleep, baseado em poemas para crianças.
Você pode ouvir algumas amostras de Tin Hat indo por aqui, e neste mesmo endereço é também possível comprar as músicas e ouvi-las integralmente.
A escritora Virginia Woolf. |
2. Virginia Woolf esquecida
E, desde 17 de agosto, The Times Literary Supplement, entra na onda de recuperar textos raros de grande escritores. Digo isso porque dia desses veio a lume um texto de F. Scott Fitzgerald (aqui) que fora rejeitado, como uma espécie de mea culpa dos que se negaram a publicá-lo no tempo devido. E depois, foi a vez de vermos publicado em tradução direta do russo para o inglês um raro texto de Nabokov (aqui).
O texto agora republicado pelo TLS foi apresentado pelo periódico pela primeira vez em 1906. O texto de Virginia Woolf faz uma apreciação crítica à Guides to the Lakes, obra do poeta William Wordsworth, pioneiro do romantismo inglês.
Guides to the Lakes é um texto publicado em 1810 como prefácio de um livro de gravuras do Reverendo Joseph Wilkinson e só uma década depois foi reunido com um conjunto de sonetos e publicado em edição própria. Para ler o texto da autora de Ao farol basta ir por aqui.
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