Livro Poesia Clandestina será lançado no próximo dia 14 de março
Há iniciativas que carecem de apoio à divulgação não pelo ideia presa do termo "carência", mas pela qualidade do trabalho. É assim com essa ideia que levo adiante no post de hoje do Letras in.verso e re.verso. O poeta, contista, cronista, romancista, jornalista, editor e outras tantas qualidades profissionais, Mário Gerson, que conheço já de longa data e já até postei uma nota aqui no blog sobre um projeto que ele conduz com outros poetas mossoroenses chamado Movimento Novos Poetas, prepara um largo passo dessa empreitada que tem feito balbúrdia - e boa balbúrdia - no universo literário do Rio Grande do Norte, em parceria, é claro, com outros projetos conduzidos por ele, como o jornal cultural CLANDESTINO, que foi reconduzido ao lugar devido e hoje caminha com fôlego novo e respira da escrita de profissionais e amadores da palavra. O que, volto a dizer, é qualidade divulgável, sabendo eu, dos entraves midiáticos e financeiros para projetos desse quilate em terras de papa jerumim. Não apenas isso, mas pelo a ideia é boa porque é independente, prima pela qualidade artística e se pauta por um tipo de mídia que por aqui não existem. Já disse noutros momentos que o Rio Grande do Norte talvez seja o único estado da federação em que os meios de comunicação simplesmente ignoram os artistas de seu lugar e não dispõe de uma página sequer a esse público. Talvez esteja aí o resultado da falência de muitos. Chegará o dia, creio, que vender miséria, politicagem e desgraça não dará mais lucro aos jornais. Ah, se vai!
(press release)
O
jornal cultural e literário CLANDESTINO lançará, no próximo dia 14 de março,
Dia Nacional da Poesia, sua primeira antologia poética, intitulada Poesia
Clandestina, com poemas de Camila Paula, Ellen Dias e Samuel Paiva.
A
obra, que recebe o selo do jornal em co-edição com a editora Queima-Bucha, será
lançada às 20h, na Biblioteca Ney Pontes Duarte, em comemoração ao Dia Nacional
da Poesia, 14 de março. “Este livro representa um momento importante para a
poesia local. Representa, também, a renovação das vozes poéticas da cidade. É a
primeira vez que o jornal CLANDESTINO investe em uma publicação e com selo
próprio, em co-edição com a editora Queima-Bucha”, esclarece o editor-fundador
do CLANDESTINO, jornalista e poeta Mário Gerson.
A
primeira antologia poética do jornal é fruto de publicações esparsas dos jovens
autores no blog do Movimento Literário Novos Poetas, criado a partir da união
de cinco autores locais. “A antologia é o primeiro passo para as Edições
Clandestino, selo referente ao jornal, que a partir de agora começará a
publicar os seus próprios livros”, destaca Mário Gerson.
Segundo
ele, as comemorações do CLANDESTINO referentes ao Dia Nacional da Poesia contarão
com um bate-papo literário com Ellen Dias, Samuel Paiva e Camila, além de
apresentação da banda Negantonho e dramatização da Cia. Escarcéu de Teatro e
recital. “Vamos comemorar o Dia Nacional da Poesia, a importante data que nos
faz lembrar Castro Alves, com debates e recital. É uma forma de enriquecermos a
literatura, falando sobre o fazer poético, sua natureza, suas nuances, seus
labirintos”, frisa.
Os autores – Camila Paula
é natural de Mossoró. Formou-se em Comunicação Social, com habilitação em
Publicidade e Propaganda pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte
(UERN), onde atualmente faz mestrado em Educação.
Ellen
Dias é jornalista graduada pela Uern. Atua no mercado desde 2009 e passou pelas
equipes de reportagem da TV Mossoró e do Jornal de Fato. Apaixonada por cinema, música e literatura.
Adora gatos. Faz parte do grupo Alterna Comunicação, atuando com produção e
direção de vídeos. Escreve poesia desde os 15 anos, começou por hobby, e assim
o faz até hoje. Mais publicações em seu blog pessoal.
Já
o poeta Samuel Paiva é natural de Rafael Godeiro. Desde 2009 publica os mais
variados tipos de produções literárias no blog pessoal e tem poesias publicadas no jornal GAZETA DO OESTE.
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