Os três mosqueteiros, de Paul W. S. Anderson
Por Pedro Fernandes Quem ainda não foi ver Os três mosqueteiros permaneça onde está. Guarde as notas que você dá a mais para ver um filme 3D e faça o que quiser delas, mas não vá ver o filme. A menos que você seja capaz de se desapegar de tudo quanto for ruim na obra de Paul W. S. Anderson. Se a ficção mantém um pacto com a realidade, aprenda o contrário: ignore o pouco que você aprendeu sobre as leis da Física e das aulas da História e da literatura de Dumas. Ignore porque o filme passa por cima de tudo. Se você for capaz de abstrair isso poderá encontrar algum sentido ou até se divertir com a historieta. Senão, volto ao que disse, guarde seus trocados. O filme peca em vários aspectos. Um deles é o enredo. Se no início a coisa aponta para a reforma do grupo de espadachins semiaposentados Aramis, Porthos, Athos e D'Artagnan, com a migração deste último do interior para a Paris oitocentista, perde-se. Inicia-se então uma veia romântica de um romantismo piegas, primeir