127 horas, de Danny Boyle
Por Pedro Fernandes James Franco em atuação como Aron Está aí um dos filmes - que já assisti a certo tempo e fiquei de comentar por aqui - que me impressionou muitíssimo; devo ter ficado uns tantos dias tontos com seu enredo. E por motivos muito óbvios. Primeiro porque esse filme vem dialogar in diretamente com um pensamento que já certa vez escrevi neste blogue: sobre nossa incapacidade (por vários momentos) de ter aquilo que chamamos de controle sobre o rumo da nossa própria vida. Não que eu acredite em destino. Se um dia acreditar em destino, então terei de acreditar nas previsões feitas por "descobridores" do futuro de toda sorte - ciganas, cartomantes, astrólogos, sensitivos etc. Segundo porque reforça aquela ideia que, antes das baratas, devemos ser uma das últimas espécies a ser extinta na Terra. E aqui tem um porém de previsão misturado com conhecimento parco de ciência. A proximidade com a morte experienciada pela personagem central do filme nos co