Cartas a um filho em coma, de R. Roldan-Roldan
Por Pedro Fernandes A internet é uma ferramenta profícua às publicações literárias. Disso todos sabemos. Quase t odo escritor ou aspirante a tem alguma coisa presa nesse universo paralelo: espaços como blogs e já agora as redes sociais para divulgação sobre seu trabalho e contato com o público leitor são exemplos disso. Até Saramago, no auge dos seus 87 anos, deu-se à aventura na "infinita página da web". Não é que resida aqui a salvação para a literatura ou para o escritor. João Ubaldo Ribeiro já disse mesmo que a internet é a perdição do escritor contemporâneo. E em termos de salvação literária não é porque esta pereça à sorte das parafernálias digitais. A literatura é perene e sempre foi, como toda arte, restrita a universo pequenos. Mas a escrita e os escritores em alguns casos (ainda muitos), sim; e é uma pena: não é a internet que irão salvá-los. As livrarias estão aí para não me deixar mentir: estão abarrotadas de livros que, se juntadas as milhões de