Fahrenheit 451, de François Truffaut
Por Pedro Fernandes Um clássico é um clássico e ponto. Não tinha nenhuma frase mais óbvia para justificar inicialmente uma obra apresentada na década de sessenta, 1966 para ser mais exato, de um dos grandes nomes do cinema contemporâneo, François Truffaut. Mas, o retorno a esse filme – apesar de nunca ter comentado sobre, é um filme que, nuns tempos em que o tempo me permitia algumas coisas, já havia visto, por isso o termo retorno – esse retorno se deu por localizá-lo on-line dia desses enquanto buscava algumas informações acerca da obra de Ray Bradbury, autor sobre o qual redigi algumas notas para dois trabalhos muito bons do selo Biblioteca Azul, da Globo Livros, As crônicas marcianas e A cidade inteira dorme . Também Fahrenheit 451 faz parte neste projeto de reedição da editora. Quando assisti ao filme de Truffaut, o televisor de plasma ainda era algo de luxo. Mas, já me chamou a atenção a presença do instrumento em cena numa época em que o aparelho comum nos país