Karen Blixen
O sobrenome Blixen incorporou do seu marido, o barão sueco Bror von Blixen-Finecke, quando se casou com ele em 1914. Este ano marca a vida de Karen Dinesen - seu nome antes do casamento - porque é daí que ela parte com o barão, ainda um primo seu afastado, para ir morar no Quênia, África, onde cuidavam de uma fazenda de café. Antes, Karen já perdera o seu pai, que, vítima de sífilis, cometeu suicídio, quando ela ainda tinha dois anos. Ingeborg Westenholz, sua mãe, ficou sozinha, com cinco filhos por criar. Fez sua formação escolar em boas escolas suíças, graças a extensa ajuda que sua mãe obteve dos familiares. A família era, para todos os efeitos, abastada. A vida em África foi-lhe importante porque é do cenário em que viveu que Karen extrai matéria para a sua mais famosa obra, traduzida no Brasil como A fazenda africana e publicado em 1937 - livro autobiográfico, mas com caráter bem mais "etnográfico" do que melodramático: o livro tem como ponto de partida sua vi