O inédito de Márcio de Lima Dantas
Por Pedro Fernandes
Foi quando estava editando o
material para a 3.ª edição do caderno-revista 7faces que surgiu a
ideia. Tinha à minha frente uma quantidade significativa de materiais do
professor, poeta, crítico e ensaísta Márcio de Lima Dantas.
Márcio é desses sujeitos que,
apesar de viver numa Academia – afinal é professor na cadeira de Literatura Portuguesa
na Universidade Federal do Rio Grande do Norte – ainda não se deixou contaminar
com os bolores institucionais. E duvido que um dia fará isso. Não tenho muito
contato com ele, mas dos momentos em que pude conversar pessoalmente, me deixou claro que é um sujeito de posições muito acabadas, justas e, sobretudo, lúcidas
acerca do seu trabalho e da sua função enquanto homem de letras. Fato é que
Márcio é profícuo na sua produção. Diria que não para um instante. E é de uma
simplicidade boa. Eis aí, talvez sua qualidade maior, frente ao pedantismo, que
é um dos desvalores cultivados às pampas no meio onde ele vive.
Dos materiais, dos muitos que me
envia constantemente, havia dois conjuntos de textos que tomei, de imediato,
após sua leitura, o interesse em publicá-los na edição do caderno-revista 7faces que
sai agora no próximo dia 30 de setembro. Um, era um conjunto de poemas
selecionados especificamente para a edição em questão; outro, era um conjunto
de poemas, em formato já de livro pronto para edição, intitulado Rol da
feira. Ao ler este último, imediatamente entrei em contato com o professor a
título de que eu pudesse publicá-lo sob a forma de encarte para a edição
terceira do caderno-revista 7faces. Acontece que alguns dos poemas do
material em questão já haviam sido encaminhados sob a custódia de inédito para
a revista Preá.
É então que Márcio me apresenta
outros originais seus. E são estes originais que serão publicados encartados na
terceira edição do caderno-revista 7faces. Trata-se do inédito Xerófilo.
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