Não dá para ficar em silêncio
Por Pedro Fernandes
Nas redes sociais, Facebook, Orkut e Twitter, muitos tem sido os que compartilharam um vídeo da professora Amanda Gurgel. O desabafo da professora chega numa hora em que o país acorda - ou pelo menos ensaia acordar - para o tema já tão caô nas rodas de professores, alunos e todos os que compõem a rede básica de ensino. No Rio Grande do Norte, a categoria, pela milésima vez, cruza os braços reivindicando dois direitos básicos: o cumprimento do piso salarial já aprovado em lei federal e a reestruturação da rede pública de ensino levada ao caos em mais de 16 anos de descaso do poder público estadual. Sabido é que os governos recentes foram decisivos para o atual estágio em que se encontra a educação potiguar. Não bastasse isso o estado tem um déficit de mais de 4 mil professores e não sinaliza a realização de concurso público para contratação imediata de profissionais. Não dá para ficar em silêncio nesse momento. Como professor e como conhecedor do que o sistema educacional no Rio Grande do Norte enfrenta junto-me à voz dessa potiguar e à voz de outros professores que me chegam por e-mail pedindo que repasse esse grito de indignação. Cito para efeito as palavras da professora Kalliane Sibelle que me enviou e-mail ontem: "Ainda há quem critique a categoria dos educadores por usarem greve como meio de reivindicar o que é de direito seu. Não apenas o Estado do Rio Grande do Norte deveria se envergonhar da péssima condição de sua educação pública, como todos os estados do país. Depositamos nossa confiança todos os anos em homens e mulheres que esbanjam sua condição de vida à custa do trabalho incansável, dia após dia, dos educadores, que procuram fazer dos alunos pessoas melhores. Mas como torná-los pessoas melhores, se os nossos governantes lhes negam a qualidade de um direito básico como a educação? Acreditam que possamos formar realmente e dignamente as pessoas se a dignidade do trabalhador em educação é pisoteada e ridicularizada em público todos os dias? Que o depoimento dessa professora da rede pública estadual do Rio Grande do Norte ecoe nos ouvidos das autoridades, e que estas possam, um dia, envergonhar-se diante da Verdade."
Nas redes sociais, Facebook, Orkut e Twitter, muitos tem sido os que compartilharam um vídeo da professora Amanda Gurgel. O desabafo da professora chega numa hora em que o país acorda - ou pelo menos ensaia acordar - para o tema já tão caô nas rodas de professores, alunos e todos os que compõem a rede básica de ensino. No Rio Grande do Norte, a categoria, pela milésima vez, cruza os braços reivindicando dois direitos básicos: o cumprimento do piso salarial já aprovado em lei federal e a reestruturação da rede pública de ensino levada ao caos em mais de 16 anos de descaso do poder público estadual. Sabido é que os governos recentes foram decisivos para o atual estágio em que se encontra a educação potiguar. Não bastasse isso o estado tem um déficit de mais de 4 mil professores e não sinaliza a realização de concurso público para contratação imediata de profissionais. Não dá para ficar em silêncio nesse momento. Como professor e como conhecedor do que o sistema educacional no Rio Grande do Norte enfrenta junto-me à voz dessa potiguar e à voz de outros professores que me chegam por e-mail pedindo que repasse esse grito de indignação. Cito para efeito as palavras da professora Kalliane Sibelle que me enviou e-mail ontem: "Ainda há quem critique a categoria dos educadores por usarem greve como meio de reivindicar o que é de direito seu. Não apenas o Estado do Rio Grande do Norte deveria se envergonhar da péssima condição de sua educação pública, como todos os estados do país. Depositamos nossa confiança todos os anos em homens e mulheres que esbanjam sua condição de vida à custa do trabalho incansável, dia após dia, dos educadores, que procuram fazer dos alunos pessoas melhores. Mas como torná-los pessoas melhores, se os nossos governantes lhes negam a qualidade de um direito básico como a educação? Acreditam que possamos formar realmente e dignamente as pessoas se a dignidade do trabalhador em educação é pisoteada e ridicularizada em público todos os dias? Que o depoimento dessa professora da rede pública estadual do Rio Grande do Norte ecoe nos ouvidos das autoridades, e que estas possam, um dia, envergonhar-se diante da Verdade."
Abaixo reproduzo o vídeo:
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