Comer, rezar, amar, de Ryan Murphy
Por Pedro Fernandes A beleza e o talento de Julia Roberts não são suficientes para decolar o filme O filme é uma releitura do Best-Seller duvidoso Eat, Pray, Love: One Woman’s Search for Everything Across Italy, India and Indonésia de Elizabeth Gilbert. No filme, o centro dos holofotes para a protagonista vivida por Julia Roberts. O estrelismo de Julia entretanto não fez o filme decolar. Comer, rezar, amar finda sendo um filme clichê mais parecido com um catálogo de auto-ajuda do que um drama, no sentido do termo. Após uma separação, a protagonista lança-se numa aventura em busca de outros prazeres que venham (por que não pensar assim) substituir os prazeres da carne. Apenas o voto de luxúria não é apresentado, assim, desse modo, tão escrachado que falo. Mas a verdade é que o prazer pela comida vem como elemento, ou verbo primeiro que, além de substituir o outro verbo, amar, vem para se não, amenizar tal o verbo, já que o que prevalece, no meio de tanta comilança e reza,