Roald Dahl
Por Donald Sturrock 19 de setembro de 1940. Um pequeno caça monomotor biplano da Força Real Aérea Britânica (RAF) se dirige ao sudoeste atravessando o deserto da Líbia. Os últimos raios do entardecer iluminam a areia com um intenso brilho avermelhado. O piloto está sobrevoando a superfície. Tentando juntar-se com seu esquadrão, mas não consegue localizar a pista de pouso camuflada. Seu tanque de nafta está quase vazio e logo será noite. Só resta uma alternativa possível – uma aterrissagem forçada. Com desespero, passa à baixa altura sobre um solo rugoso, buscando uma área lisa para pousar. Mas não aparece nenhum lugar propício. O sol desaparece por trás do horizonte e ele decide arriscar-se, reduzindo a marcha e descendo a uns 80 p, rezando para que as rodas não batam contra alguma pedra. Mas a sorte não está do seu lado. O trem de pouso bate numa pedra e o avião cai no mesmo instante, com o nariz enterrado na areia. Com a impulsão violenta, o piloto choca-se contra o