Mídia e eleição
Não é de hoje que a mídia brasileira tem estado em posição A ou B durante o período eleitoral. Antes, é verdade, a coisa corria mais sorrateira. Ou não. Talvez a sociedade brasileira ainda não estivesse em alerta para as decisões que eram tomadas na cúpula do poder. Hoje, me parece que a coisa não mudou muito, é verdade: ainda damos crédito a tudo que ela noticia e não vemos que o fato jornalístico é em si caleidoscópico. Isto é, passa-se pela mão de um grupo dotado de uma corrente ideológica, cujo interesse será sempre o de falar em nome de si próprio, fazendo do fato elemento de muitas faces, todas elas aplicáveis. De modo que, hoje e sempre, a mídia tem se posicionado muito claramente no lugar de si própria. O lado, infelizmente, de interesses escusos. E tudo me lembra muito ao cenário costurado no auge da Ditadura, em que a mídia, estando ao lado dos do eixo do mal por causa de seus próprios interesses esteve colocando a mercê toda a sociedade brasileira. Há que se diz