Horto, de Auta de Souza
Por Pedro Fernandes Horto em edição mais recente publicada pela Editora de Universidade Federal do Rio Grande do Norte Não faz muito tempo que ministrei um minicurso cuja temática era a obra da poeta potiguar Auta de Souza. Pelo desfecho dessa atividade produzi um texto intitulado Auta de Souza in verso e [re] verso, sob o onírico e o etéreo, reflexões poéticas que foi publicado na revista eletrônica Mafuá. Hoje, retomo a poeta para falar de seu livro - Horto . A literatura de Auta de Souza ficou conhecida naquela época dentro e fora do Estado, tendo ela figurado em várias rodas literárias, chegando a ser incluída no rol das antologias e manuais de poesia das primeiras décadas do século passado. Prova disso são os prefácios à 1ª edição do seu Horto , 1901, assinado por Olavo Bilac e à 3ª edição, 1970, assinado por Alceu Amoroso de Lima, o Tristão de Ataíde, denotando que a poeta não se resumiu apenas ao cenário da literatura potiguar. Horto advém do manuscrito Dhálias