A necessidade de ficção
Por Pedro Fernandes Eis que chega ao fim o seriado que parecia não ter fim nunca. E deve chegar com um fim ad infinitum . Não deverá agradar, certamente, a gregos e troianos. A quem conseguiu atravessar a jornada há de ficar um rombo na agenda possível de ser substituído por outro que vier: os estúdios estadunidenses despertaram há um tempo para esse filão dos seriados e devem fazer disso o negócio da china em narrativa para a tela. Como foi que comecei a ver Lost não me lembro. Nem o porquê. Talvez eu tenha sido influenciado pelos amigos da faculdade que já ficavam horas no computador esperando disponibilizarem na web os episódios e fazer o download . Ao menos foi assim que consegui me embrenhar nesse complexo quebra-cabeças muito antes da estreia na TV aberta. Nesse ritmo assisti ainda, por completo, as quatro primeiras temporadas. Os atropelos do tempo, no entanto, fizeram com que tivesse de deixar o restante do material lançado para outro momento, este que ainda n