Faz-me rir, mundo caduco (de como não se pode ler a poesia-puta de Hilda Hilst)
Por Pedro Fernandes O reizinho gay Mudo, pintudão O reizinho gay Reinava soberano Sobre toda nação. Mas reinava... APENAS.... Pela linda peroba Que se lhe advinhava Entre as coxas grossas. Quando os doutos do reino Fizeram-lhe perguntas Como por exemplo Se um rei pintudo Teria o direito De somente por isso Ficar sempre mudo Pela primeira vez Mostrou-lhes a bronha Sem cerimônia. Foi um Oh!!! geral E desmaios e ais E doutos e senhoras Despencaram nos braços De seus aios. E de muitos maridos Sabichões e bispos Escapou-se um grito. Daí em diante Sempre que a multidão Se mostrava odiosa Com a falta de palavras Do chefe da Nação O reizinho gay Aparecia indômito Na rampa ou na sacada Com a bronha na mão. E eram ós agudos Dissidentes mudos Que se ajoelhavam Diante do mistério Desse régio falo Que de tão gigante Parecia etéreo. E foi assim que o reino Embasbacado, mudo Aquietou-se sonhando Com seu rei pintudo. Mas um dia... Acabou-se da