Marize Castro recita poemas de Lábios-espelhos
Por Pedro Fernandes A primeira vez que li a poeta foi o seu livro Marrons crepons marfins . Esse é o seu primeiro título, aliás; publicado em 1984. A obra veio-me na época em que me encontrava no cimo de muitas decisões acadêmicas. Sabia que devia enveredar pelos estudos da Literatura, mas ainda não sabia bem o quê ou qual autor ou ainda qual Literatura deveria eleger como objeto de estudo. Foi por isso e foi também pela curiosidade de conhecer novos autores, aqueles que não estão inscritos no currículo do curso de Letras e que são muitas vezes os nomes que decidimos (quando vamos para os estudos literários) estudar. Por essa época conheci muito dos escritores da Literatura Potiguar e o caso completou-se mais tarde quando cursei Literatura Potiguar. Mas, Marize de Castro, veja não estava no rol dos poetas estudados. Deve ter sido citada, mas estudada mesmo, não foi. Esse silêncio e o meu encontro com o seu recente livro Lábios-espelhos fizeram-me inteirar melhor sobre su