Postagens

Mostrando postagens de março 14, 2010

Pelo Dia Nacional da Poesia, um grande poeta (Parte 2)

Imagem
Desde 1h da manhã do dia 14 março de 2010, iniciamos no Orkut uma brincadeira leve e doce. É Dia Nacional da Poesia, e pela data seguimos o que falamos em nota aqui , seguimos enviando poemas de Paulo Leminski; ele o poeta que nos guia nesse brincar. A cada instante temos espalhado como torpedos virtuais com os versos breves do grande poeta. 1h33: "noite alta lua baixa/ pergunte ao sapo/ o que ele coaxa" 12h55: "pelos caminhos que ando/ uma dia vai ser/ só não sei quando" 14h35: "isso de querer/ ser exatamente/ aquilo que a/ gente é ainda/ vai nos levar/ além" 15h33: "não fosse isso/e era menos/não fosse tanto/e era quase" 16h18: "- que tudo se foda, /disse ela,/ e se fodeu toda" 16h35: "vazio agudo/ ando meio/ cheio de tudo" 16h37: "você está tão longe/ que às vezes penso/que nem existo//nem fale em amor/que amor é isto" ** E a brincadeira continuou até o fim do dia: 18h36

Pelo Dia Nacional da Poesia, um grande poeta (Parte 1)

Imagem
noite alta lua baixa pergunte ao sapo o que ele coaxa Estes versos podem muito bem serem associados a outros versos imortais "Um galo sozinho não tece a manhã/ ele precisará sempre de outros galos", sendo que estes, do genial João Cabral de Melo Neto poderiam e vem antes. Mas, fundido o poema de João com este da epígrafe teríamos uma tensão e/ou pulsão poéticas de força tamanha como se se encontrassem duas grandes estrelas para formação de um sistema outro de sentidos. A quem ainda não conhece os versos que abrem esta post, apresentamos: trata-se do outro genial poeta, o curitibano Paulo Leminski. Se em João Cabral, os galos estão para a "trupe" dos próprios poetas e um canto de que uma manhã não se tece em apenas um grito, mas em vários, em Leminski os mesmos poetas - na "trupe" dos sapos - estão fundidos num coaxar na noite baixa e só por debaixo da cortina da noite. Coaxar - vejam como um poema puxa outro ou um grito puxa outro - que logo n