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Mostrando postagens de janeiro 7, 2010

Chico Xavier, de Daniel Filho

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Por Pedro Fernandes Seguindo a moda do cinema brasileiro (que quando não põe nas telas um filme sobre a condição marginal, ou uma comédia, põe cinebiografias) eis que chegou às telas  Chico Xavier , de Daniel Filho. O que veio agora, como escrito no título, é uma leitura sobre a biografia (ou uma encenação dela) do maior líder do Espiritismo no Brasil. Este foi um título que tomei um interesse de vê-lo porque, queimando a tarde na visita rotineira à livraria no shopping, fui catar se havia algum filme na programação. E pelo conteúdo do que já tinha assistido (de novo o trailer!) e diante das opções bisonhas que tinha fui, como voto numa eleição dos dias de hoje, no que parecia menos ruim. Bom, se meia-palavra basta, então sabem do resultado dessa decisão. Confesso que esperava mais do filme (sempre esperamos!), mas, novamente, me deparei com um drama simples, sem enredo, e povoado de diálogos clichê. Como se Daniel Filho apenas tivesse transposto uma de suas sopas ralas das

Ana Luísa Amaral: sentou-se ao meu lado e subiu à tribuna

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Por Pedro Fernandes 1. Os leitores que por acaso gostarem de frequentar este espaço já deverão está cansados de ler essas notinhas sobre nomes da literatura ou dos estudos literários com os quais travei contato ou pude apreciar durante o Congresso da Associação Brasileira de Professores de Literatura Portuguesa realizado em setembro de 2009, em Salvador. Sim, porque antes de Ana Luísa Amaral falei aqui sobre Maria Teresa Horta, Cleonice Berardinelli e Manuel Rui. 2. Assim, como os dois primeiros nomes sobre os quais redigi notas para o Letras , já conhecia alguma coisa da poeta portuguesa a partir da obra Entre dois rios e outras noites. Mas, sempre desatento a associar obra à face dos autores, o encontro com Ana Luísa Amaral diferiu do contato com Maria Teresa Horta e Manuel Rui. É anedótico até, mas vou registrar porque se trata de uma grata surpresa. 3. Num dos dias do congresso uma senhora me pergunta, gentilmente, se na cadeira do meu lado não havia alguém. Na re