João Gilberto Noll vem ao Festival Literário da Pipa
Um rápido passeio pela web vai dar ao leitor as seguintes informações sobre o escritor João Gilberto Noll: ele nasceu em 1946 na cidade de Porto Alegre (RS). Em 1969, após ter abandonado o Curso de Letras na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde começou a trabalhar como jornalista nos jornais Última Hora e Folha da Manhã. Em 1970, publicou seu primeiro conto na antologia Roda de Fogo, organizada por Carlos Jorge Appel, de Porto Alegre. Em 1970 mudou-se para São Paulo, retornando ao Rio em 1971. A partir de 1974, voltou aos estudos de Letras e passou a lecionar no Curso de Comunicação na PUC do Rio de Janeiro. Em 1980, publicou seu primeiro livro, O cego e a dançarina. A partir daí começou a acumular prêmios, como o Revelação do Ano, da Associação Paulista de Críticos de Arte; Ficção do Ano, do Instituto Nacional do Livro e o Prêmio Jabuti.
Noll é um autor prolífico. De 1981 a 2010 já publicou A fúria do corpo, Bandoleiros, Rastros de Verão, Hotel Atlântico, O quieto animal da esquina, Harmada (Prêmio Jabuti), A céu aberto (Prêmio Jabuti), Contos e romances reunidos, Canoas e marolas, Berkeley em Bellagio, Mínimos múltiplos comuns (Prêmio Jabuti), Lorde, A máquina do ser, Acenos e afagos, Anjo das ondas. Além disso, ele já recebeu vários prêmios internacionais, teve livros lançados na Inglaterra, foi bolsista e professor convidado na Universidade de Berkeley, nos EUA.
O crítico Karl Erik Schollhammer, em seu livro Ficção brasileira contemporânea diz, “Noll cumpre uma trajetória que o identifica, inicialmente, como o intérprete mais original do sentimento pós-moderno de perda de sentido e de referência. Sua narrativa se move sem um centro, não ancorada num narrador autoconsciente; seus personagens se encontram em processo de esvaziamento de projetos e de personalidade, em crise de identidade nacional, social e sexual”. Noll é presença confirmada no Flipipa, dia 20 de novembro, quando falará sobre sua própria narrativa tendo a participação de Ilza Matias e Carlos Peixoto.
O crítico Karl Erik Schollhammer, em seu livro Ficção brasileira contemporânea diz, “Noll cumpre uma trajetória que o identifica, inicialmente, como o intérprete mais original do sentimento pós-moderno de perda de sentido e de referência. Sua narrativa se move sem um centro, não ancorada num narrador autoconsciente; seus personagens se encontram em processo de esvaziamento de projetos e de personalidade, em crise de identidade nacional, social e sexual”. Noll é presença confirmada no Flipipa, dia 20 de novembro, quando falará sobre sua própria narrativa tendo a participação de Ilza Matias e Carlos Peixoto.
* Via caderno Viver, jornal Tribuna do Norte.
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