Guerra nas estrelas, de George Lucas
Guerra nas Estrelas é um daqueles casos de obras que ultrapassam o celulóide. Mais que filme, é fenômeno pop, uma marca bastante rentável que se desdobra em videogames, brinquedos, discos com a inconfundível trilha sonora de John Williams, roupas e outras cinco sequências.
George Lucas cujos longas até então eram respeitados mas com êxito comercial apenas regular, debruçou-se no roteiro por cerca de três anos até acertar a versão final. Sua idéia desde o início era criar uma espécie de western de ficção científica, inspirado também nos filmes de samurai do diretor japonês Akira Kurosawa.
Nenhum estúdio acreditava que uma cara aventura espacial pudesse triunfar comercialmente. A Fox, então, apostou no projeto e viu nascer um campeão de bilheteria, memorável desde a narração de abertura. Ao lado de Tubarão (1975) e Contatos Imediatos do Terceiro Grau (1977), Guerra nas Estrelas eternizou o termo blockbuster e deu início à era dos efeitos especiais.
Não à toa, as seis estatuetas que o filme arrebatou em 1978 são de categorias técnicas. Pode-se reclamar da exploração comercial em torno da obra, mas é inegável o mérito de Lucas em criar um mundo próprio de personagens, termos e nomes. Além do universo particular, a saga de Luke Skywalker gerou um séquito obsessivo, com fãs que aguardam um lançamento vestidos de Darth Vader na fila do cinema, com sabre de luz na mão e prontos a conhecer o lado escuro da força.
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