As aventuras de Teresa Margarida da Silva e Orta em terras de Brasil e Portugal, de Conceição Flores
Por Pedro Fernandes A primeira vez que tive contato com a pesquisadora autora da obra que intitula estas notas foi quando li para meus primeiros contornos em torno da obra de José Saramago outro estudo seu intitulado Do mito ao romance (EDUFRN, 2000). Mais tarde, em 2007, tive a oportunidade de conhecê-la melhor numa mesa redonda intitulada "Gênero e literatura", realizada por ocasião do I Colóquio Nacional de Estudos da Linguagem (CONEL), evento que foi sediado na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). A fala era um diálogo em torno da obra de duas Teresas , Teresa Orta, a escritora do século XVII e a escritora portuguesa contemporânea Maria Teresa Horta, produto de um recorte de seu estudo publicado no ano anterior pela Opção em que a pesquisadora recompõe os passos da primeira Teresa e da gênese de sua obra, uma das primeiras de autoria feminina em língua portuguesa. Teresa Margarida nasceu em 1711 no Brasil; este fato isolado faz com que alguns estudios