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Mostrando postagens de setembro 30, 2009

Nosferatu, de Friedrich Wilhelm Murnau

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A obra-prima do vampiro expressionista que já foi imitada e celebrada, mas jamais superada por qualquer outro cineasta Nas artes visuais, o expressionismo surgiu como resposta amarga, no transcorrer da Primeira Guerra Mundial (1914-1918), ao lirismo do anterior impressionismo. É também, como diz o termo, a expressão de algo que está por detrás, sobretudo do inconsciente humano. No cinema, foi o alemão Robert Wiene seu precursor, com O gabinete do Dr. Caligari  (1919), no qual representava distorções estéticas (sobretudo nos cenários, bastante gráficos com suas casas e ruas tortas). Mas foi Friedrich Wilhelm Murnau quem o levou adiante, dirigindo a obra-prima Nosferatu . O que Wiene mostrava, sobretudo, na geometria dos espaços, Murnau explorava no rosto do vampiro e no jogo de sombras, movimentos de câmera e uso de lentes que deformam e embaçam a imagem. O cineasta, assim, chegava a outra característica expressionista, que é pôr à vista os fantasmas do inconsciente do homem. O d