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Mostrando postagens de setembro 3, 2009

Os Bons Companheiros, de Martin Scorsese

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Diretor retorna ao ambiente onde viveu sua infância para produzir uma visão sem glamour da máfia Dezessete anos depois de Caminhos Perigosos (1973), Martin Scorsese retorna não só ao gênero gângster como também ao cenário de sua infância - um bairro ítalo-americano em que os mafiosos eram tão comuns quanto as mamas e as pizzarias. Para os jovens que cresciam em ruas assim, aqueles homens de terno e dinheiro transbordando dos bolsos eram ídolos, aquele cotidiano era seu ideal de vida. Como disse Scorsese certa vez: "ou a pessoa virava gângster ou virava padre" (o que por muito pouco não foi o seu caso). Por isso não surpreende que logo no começo de Os bons companheiros seja dita a frase "desde que eu consigo me lembrar, eu sempre quis ser um gângster". O autor dela é Henry Hill, cuja autobiografia deu origem ao roteiro. Ele é interpretado por Ray Liotta (que nunca mais teve outra atuação boa), que conta três décadas na vida de um grupo de mafiosos, desde