Jorge Luis Borges
Por Pedro Fernandes Fui apresentado à obra de Jorge Luis Borges por duas portas: a dos contos e a dos poemas, nesta ordem. Mas, sou leigo, muito leigo para falar de cada uma delas e da obra em geral do escritor argentino. Só sei dizer que é uma obra magistral, cerebral. Ler qualquer obra de Borges pressupõe entrar em contato com uma variedade grandiosa de referências. Dá para qualquer leitor leigo notar lida algumas linhas de sua vasta obra que a escrita desse argentino cobra caras bússolas como guia no extenso labirinto bordado por ele. A crítica mais especializada já terá dito o suficiente em considerar sua obra como um dos maiores acontecimentos na literatura contemporânea. E com razão. O alerta que deve ser feito, entretanto, é que sua obra é de uma maturidade tal que cobra um leitor iniciado e com uma fome de leitura que esteja próxima a do escritor que, segundo se conta, sempre se considerou mais leitor que escritor. Hoje, é data que marca seu aniversário; o escritor