Raridades sobre Lolita, de Vladimir Nabokov
Vladimir Nabokov realizado na paixão pelas borboletas e na escrita de um clássico. “Lolita, luz de minha vida, labareda em minha carne. Minha alma, minha lama. Lo-li-ta: a ponta da língua descendo em três saltos pelo céu da boca para tropeçar de leve, no terceiro, contra os dentes. Lo. Li. Ta. ” A repulsa a Lolita Este é já eleito um dos melhores começos para um romance na Literatura Universal. E, claro, a obra também se tornou uma das mais quistas (também odiadas) e mais conhecidas quando se fala o nome do escritor russo de nacionalidade estadunidense Vladimir Nabokov. Mas, isso não começou assim. O início da fama de Lolita foi o da rejeição. Pelo menos cinco vezes. Um dos pareceres, de 1953, é taxativo: “É esmagadoramente nauseante, mesmo para um freudiano iluminado. Para o público, será uma obra revoltante. Não irá vender e causará um dano incomensurável a uma cada vez mais crescente reputação do escritor [...] Eu recomendo que ele seja enterrado sob uma