Palavras de Ray Bradbury
Por Rocío Ayuso Se houvesse nascido no século XV, Ray Bradbury (Waukegan, Illinois, 1920) seria um perfeito homem do Renascimento, um Leonardo da Vinci prolífico e genial em qualquer campo. E se fosse produto do século XXI, desses anos que antecipou em seus livros e em sua cabeça, seria o melhor exemplo da cultura multimídia capaz de expressar-se com palavras, com edifícios e com sonhos espaciais que hão se tornado realidade. Aos olhos de quem simplesmente o veja sentado à porta de sua casa, banhado pelo sol no alto da escada que conduz ao seu lugar desde há 50 anos, no calmo bairro de Cheviot Hills, o escritor e romancista, visionário e arquiteto, roteirista, ensaísta e poeta, um dos país da literatura fantástica contemporânea, não será mais que um avô simpático e de olhar pícaro disposto a contar batalhas de outros tempos. No próximo 22 de agosto chega às portas dos 90 anos. Uma idade em que o descanso está mais que merecido. Mas esta última visão seria muito simplista fa