Essa segunda língua que supomos
Por Pedro Fernandes Recentemente esteve pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), onde cursei minha graduação e hoje curso mestrado, a professora Gladis Barrios, da Universidade de Tolima, Colômbia. Ela contava, na rápida conversa que manteve com os alunos do mestrado, dada a extensa agenda de compromissos na instituição, que, no seu país, os alunos de graduação são todos bilíngues; que em se tratando de mestrado e de doutorado os trabalhos de conclusão dos respectivos cursos, dissertação e tese, devem ser defendidos em versões na língua mãe, o espanhol, e na língua estrangeira, o inglês. O país, entretanto, padece de uma taxa de 70% de analfabetos. Pergunto, para que serve tanto rigor por parte das instituições diante dessa lastimável estatística. Daí, aplica-se bem aquele ditado popular de que tudo demais é veneno. Mas, a questão que me leva a essa pergunta está num outro fato: o dela ter mencionado, e mencionado bem, do atual poder de que o Brasil dispõe frente a