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Mostrando postagens de junho 17, 2009

Cruz e Sousa

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“Tem poetas que interessam mais pela obra, artistas cuja peripécia pessoal se reduz a um trivial variado, sem maiores sismos dignos de nota, heróis de guerras e batalhas interiores, invisíveis a olho nu. Tem outros, porém, cuja vida é, por si só, um signo .” Assim inicia Paulo Leminski a apresentação que faz da vida de   Cruz e Sousa, considerado, desde cedo um importante nome da poesia brasileira pelos opositores do parnasianismo e que dividiu a opinião crítica desde sua dupla estreia literária, com a publicação dos livros Broquéis  e Missal , em 1893. Ivan Teixeira esclarece que críticos como José Veríssimo e Araripe Júnior foram insensíveis ao modelo de poesia desenvolvido pelo poeta, estavam, provavelmente tomados dos modelos poéticos da chamada nova geração. Dos nomes conhecidos da época, Teixeira cita que Adolfo Caminha, impulsionado talvez por dividir o mesmo teto da casa editorial — no mesmo ano de 1893, Magalhães & Cia. também publica A normalista  — escreveu algum elo