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Mostrando postagens de abril 20, 2009

Cláudio Manuel da Costa

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“Senhores do verbo naquele amanhecer da pátria, eles fizeram História e fizeram Poesia. Por uma e por outra imortalizaram-se. A inconfidência, um dos primeiros movimentos na direção da afirmação da pátria brasileira, introjetou-se no imaginário social. O gesto que os uniu na conjuntura heroicizou-os e aos seus companheiros, em destaque Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes; os versos que deixaram, modelizados ao vezo das tendências da época mas com nítida singularidade, são parte relevante da incipiente literatura brasileira do século XVIII e, à luz do processo cultural, situam-se entre os instauradores da tradição de uma sensibilidade peculiar à condição brasileira. E muitos deles permanecem carregados de atualidade. É ver as inúmeras passagens de  Marília de Dirceu , livro que esgota dezenas de edições desde o seu lançamento, é ler os belíssimos poemas de Cláudio Manuel da Costa, marcados pela celebração nativista e de entusiasmo patriótico, é apreciar um aspecto a partir de