O estado da máquina de manter os índices péssimos da educação pública
Por Pedro Fernandes Tenho acompanhado pela mídia o desenrolar da queda de braço apresentada entre professores e estado, professores e municípios. O fato não é novo, é verdade. Entra ano e sai ano e a novela se repete. Mas, depois de ver os rumos que determinadas greves têm tomado, sinto necessidade de sair de meu latente estado de espectador para dar pitaco sobre a questão. Não quero me posicionar a favor ou contra a arma que os trabalhadores vêm usando para intimidar o estado, desde que a greve foi assegurada por lei, entretanto, algumas questões devem ser vistas com certa cautela. As questões a que me refiro são as que os governos - em todas as instâncias - têm feito para com a educação no Brasil; educação que depois das propostas de Cristóvão Buarque à presidência da República na última eleição tem servido de engodo a políticos e políticos para se elegerem, assim como tem servido de engodo o meio ambiente, a saúde, a reforma agrária e outras questões que vira e mexe elegem polít