Estes cães de Saramago: notas
1. Uivemos, disse o cão . Com essa citação José Saramago abre seu romance Ensaio sobre a lucidez . Quando estive lendo o romance A caverna , do mesmo escritor, marquei a presença constante que o cão faz nos textos do escritor português. Cavouquei a internet a título de encontrar alguma coisa sobre e dei de cara com um artigo; dado os dias que vi não me recordo agora o nome do texto, tampouco de seu autor e também já não consegui encontrá-lo mais. 2. Em entrevistas várias o escritor tem falado da simpatia que nutre pelos bichos. Além, é claro, de ter registros deles por toda parte de sua literatura. E a simpatia é tamanha que não se reduz aos livros, o próprio Saramago é carne e unha com alguns deles em sua casa em Lanzarote e, não só isso, já mereceu até postagem sobre eles em seu blogue, O caderno de Saramago, cujo texto copio abaixo. 3. Pois bem, mas tomemos notas destes cães, digamos assim, literários, do escritor. O primeiro que me recordo esteve a acompanhar as person