Desafios de uma educação especial
Por Pedro Fernandes A partir da década de 1993 a deficiência passa a ser vista como sendo proveniente da relação existente entre a pessoa deficiente e seu entorno – o mundo no qual a pessoa está inserida. Consideremos isto como o primeiro tímido passo para uma real aceitação de que deficiências passam a existir a partir do momento em que o mundo que rodeia seus portadores não dispõe de condições para executar com facilidade todas as atividades de pessoas tidas como normais. Apesar de já ser enxergada como casos especiais, ou seja, que merecem uma maior atenção, é a partir desse reconhecimento da Organização das Nações Unidas (ONU), nesse ano, que a visão crítica para com o assunto passa a ser focalizada por outra ótica. A forma nova é a de que a diversidade é tida como heterogeneidade social, tanto que, a partir daí a educação passou a ser vista como sendo única forma satisfatória para haver de fato uma interação social e não apenas isso, mas o que tanto se chama por inclusão social