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Mostrando postagens de outubro 22, 2008

Itinerários da poesia de Zila Mamede

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Corpo a corpo Pasto branco potro bravo corpo a corpo corre o certo tempo incerto de um corisco Pasto e cobra rosto franco na empreitada: febre e fogo nesse jogo de encontrar-se Pasto e potro rasto e sono em breve trato: rosto acorda laço e corda desatados Pasto grave tenso rosto: cobra-cobra se consome na empreitada re-presada Pasto franco rosto breve fogo e risco fome e riso no improviso desse jogo Pasto bravo potro branco corpo a corpo: na campina o potro: a crina engalanada (Zila Mamede,  Corpo a corpo ) Zila Mamede – itinerário e exercício da poesia (parte V): Corpo a corpo – paisagem dos cinqüent’anos ou uma volta em mágoa por Paulo de Tarso Correia de Melo* “[...] a beleza é tão grande mas ninguém a enxerga.” ( Marinha ou Paisagem dos cinqüent’anos ) Embora a autora defina Corpo a corpo como “uma volta sem mágoa” a cada um dos lugares que marcam o seu itinerário poético, a novidade desses poemas inéditos está,