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Mostrando postagens de setembro 17, 2008

A poética de Jorge Fernandes

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Por Pedro Fernandes Uma das várias edições do Livro de poemas , de Jorge Fernandes Ainda estamos nos anos de 1920. Adicionemos apenas mais uma década a este tempo. O provincianismo da capital do Estado não passara com a simples presença de autores “modernos”, como Jorge Fernandes. No cenário literário apenas os cafés que eram os centros da boemia, das atividades culturais e dos saraus recheados de sonetos ouve-se certo burburinho. Principalmente de um tal Majestic, antigo elegante café e salão de jogos Potiguarânia, pertencente ao poeta Ezequiel Wanderley, vendido a um grupo, do qual fazia parte Jorge Fernandes. No Magestic funciona por essa época a “academia” Diocésia, composta duma bem humorada e eufórica platéia. Bem, esse espaço se tornaria tão famoso que receberia muitas das visitas ilustres que passavam por Natal; cite-se Manuel Bandeira, Mário de Andrade, os aviadores Sarmento de Beires (português), Ribeiro de Barros (paulista), e seus hidroaviões Argos, e Jahú, respect