Jules e Jim - Uma Mulher para Dois, de François Truffaut
Diretor celebra alegria de viver nos vínculos entre personagens que compõem triângulo amoroso Se Jean-Luc Godard foi o cineasta mais inovador da Nouvelle vague , François Truffaut foi o mais amado. Dono de uma personalidade afetuosa e tranquila, ele nos legou uma obra delicada, que fala de sentimentos, relacionamentos, a alegria das pequenas coisas, e talvez essa ternura tenha ajudado no carinho do público pelo diretor. Alguns dos seus ideais estão sintetizados em Jules e Jim - Uma Mulher para Dois , história de um triângulo amoroso que sobrevive a uma guerra e a muitos percalços. A trama é baseada em um romance autobiográfico de Henri-Pierre Roché que Truffaut comprou em um sebo anos antes e ficou encantado com o que chamava de "perfeito hino ao amor e, talvez à vida". O então crítico prometeu que, caso um dia fizesse filmes, adaptaria Jules e Jim . O austríaco Jules (Oskar Werner) é retraído e introspectivo, culto e inteligente. Torna-se amigo do francês Jim