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Mostrando postagens de julho 10, 2008

Dossiê James Joyce: peças para um retrato do artista (II)

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Viúvo a quase um ano, Joyce, por puro acaso, conheceu uma moça de vinte anos, filha de um pedreiro beberrão separado da mulher, que se mudara para Dublin. Nora Barnacle estava longe de Joyce em termos de formação, abandonara os estudos ainda aos treze anos. Ainda assim, nasce entre os dois um relacionamento que duraria para todo o resto da vida. Três meses depois de se conhecerem, ambos decidiram sair da Irlanda, fixaram-se em Pola (Croácia hoje) e depois em Trieste (Itália hoje), cidades estas que faziam parte da Áustria-Hungria. James Joyce e Nora Barnacle. Instalados em Trieste, Joyce passa a trabalhar numa escola como professor de inglês. Já por aí, Nora engravidara. Perdida, por está num país em que não tinha noção nenhuma do idioma e ainda com o hábito de beberrão de Joyce, Nora teve de se resignar. Estado que alivia quando da chegada de George Joyce, em 1905, que apesar das alegrias, trouxe mais complicações financeiras. Na esperança de arranjar alguma estabilidade,