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O Leopardo, Luchino Visconti

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Decadência da aristocracia e ascensão da burguesia na visão de nobre comunista marcam refinado épico Nascido em uma das famílias mais ricas da Itália, Luchino Visconti começou a carreira virando as costas para o berço aristocrático e abraçando sua grande paixão, a causa comunista. Seus primeiros títulos, primeiros dentro do movimento neo-realista italiano, possuem muitos dos ideais marxistas e exploram as dificuldades e os sonhos das classes baixas e operárias, caso de Obsessão (de 1942, adaptação não-creditada de O Destino Bate à sua Porta , livro policial de James M. Cain), Belíssima (1951) e, notadamente, A Terra Treme (1948). Com Sedução da Carne (1954), o cineasta começa a voltar seu olhar para a nobreza. Após Rocco e seus Irmãos (1960), um retorno tardio à influência neo-realista, parte de vez para o estudo da aristocracia com O Leopardo , baseado num romance do siciliano Giuseppe Tomasi Lampedusa. Na metade do século 19, o príncipe Don Fabrizio Salina (o american