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Mostrando postagens de março 24, 2008

Lawrence da Arábia, de David Lean

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Épico ambientado o deserto explora, na forma de espetáculo, os limites do indivíduo alçado à estatura de herói Se há um sinônimo para cinemão, este foi durante anos identificado com os filmes de David Lean. O aumentativo se justifica por seu completo domínio nas narrativas de dramas épicos, no uso recorrente do formato cinemascope, pelo apuro visual de tirar o fôlego (era capaz de esperar dias por um pôr-do-sol perfeito) e pela longa duração de seus filmes. Lean já era um veterano de histórias fascinantes (como Desencanto, de 1945, e as duas adaptações de clássicos de Charles Dickens – Grandes Esperanças , de 1946, e Oliver Twist , de 1948) quando, na década seguinte, só confirmou sua habilidade em produzir espetáculos, como A ponte do rio Kwai, de 1957. Ao longo dos cinco anos seguintes, o diretor entregou-se à difícil tarefa de traduzir em imagens as reflexões existenciais e políticas do escritor T. E. Lawrence, oficial que liderou as forças britânicas em combate