Mídia e sociedade (desconstruindo o sensacionalismo)
Por Pedro Fernandes O artigo "Mídia, BBB e sociedade" despertou uma outra visão, necessária de ser exposta como inversamente proporcional àquela uma vez escrita. Enquanto afirmava que a mídia televisiva cumpre um papel comedido, estrito ou que ela comporta-se em prol do belo, do sensacionalismo e do espetacular, por isso só, fui levado a enxergar minha própria opinião sobre outro ângulo, a título de aventurar-se ainda mais nesse objeto de análise. Naquele artigo, a posição em que me coloquei foi na de sujeito enquanto ausente do objeto-mídia (em posição externa); aqui, pretendo vestir o avesso e analisá-lo como sujeito imbricado no conjunto de engrenagens que o comporta. Basta que tomemos como afirmativa a necessidade de unir massas em torno de si em busca do elemento número um, a audiência, para percebermos que todas as emissoras sentem a necessidade de exibir as mesmas coisas, só que do ponto mais dramático, do fulcro, do furo de reportagem, da re