Tema ou técnica? III – Graciliano Ramos e a matéria romanceável
Por Guilherme
Mazzafera
Kazimir Malevich. Duas mulheres numa paisagem. |
“Com certeza
nossos autores dirão que não desejam ser fotógrafos, não têm o intuito de
reproduzir com fidelidade o que se passa na vida. Mas então por que põem nomes
de gente nas suas ideias, por que as vestem, fazem com que elas andem e falem,
tenham alegrias e dores?”
Graciliano Ramos, “O fator econômico no
romance brasileiro”
Em
“Decadência do romance brasileiro” (1941), um de seus textos críticos mais
certeiros, Graciliano Ramos principia por confrontar duas ideias então em voga:
a falta de “material romanceável” no Brasil, que explicaria a baixa qualidade
da prosa de ficção vigente à época (ideia veiculada por Prudente de Morais Neto
por volta de 1930), e, em resposta a esta, a existência de ótimos romances, mas
não de romancistas. Para o autor, a revolução de outubro e o modernismo atuaram
como fatores essenciais na mudança de um estado de estagnação artística, e, se
por si mesmos não produziram matéria romanceável, permitiram um olhar mais
livre e atento, plasmado em romances que, provenientes de diversas partes do
país (mas com importante concentração no nordeste), chocavam os paladinos do
bem-escrever e revelavam grandes nomes da ficção nacional, como Raquel de
Queiroz, Amando Fontes, José Lins do Rego e Jorge Amado (RAMOS, 2013, p. 263).
Estes quatro
nomes, vistos como “representantes máximos do romance nordestino, observadores
honestos”, são analisados individualmente por Graciliano, que oferece vereditos
muito similares. A partir de 1935, momento que coincide com o cessar da
“agitação produzida pela revolução”, nota-se uma queda de qualidade nos
romances desses autores, que passam a pecar pelo excesso de intencionalidade,
pelo convencionalismo que cheira à academia e, pecado maior, por falar daquilo
que não dominam. Caso emblemático, até pela proximidade filial, é o de José
Lins do Rego, que aparece aqui como autor que abandona seu espaço e tema de
eleição para se aventurar em “digressões perigosas” que resultam em romances (Pureza,
Pedra Bonita e Riacho Doce) eivados de defeitos decorrentes do desejo do autor
de mostrar “lugares e acontecimentos que ele não conhece bem”. A conclusão do
texto é pessimista, ratificando a ideia de uma acentuada decadência do romance
nacional pela impossibilidade de que estes quatro grandes escritores,
habitantes que foram da província e que “Contaram o que viram, o que ouviram”,
não possam voltar a tratar das coisas simples de seus primeiros romances, pois
não “poderiam recordá-las” e, mais incisivamente, premidos por amarras e
convencionalismos, “Sabem que a linguagem que adotavam não convém” (p. 266).
É importante
lembrar que a composição deste texto data de 1941, anterior, portanto, a certa
revivescência do romance brasileiro marcado pela publicação de grandes obras dos
autores da década de 1930, como Fogo morto (José Lins do Rego, 1943), Terras do
sem fim (Jorge Amado, 1943) e Abdias (Cyro dos Anjos, 1945). Além disso, ao
contrário de um crítico eminente como Álvaro Lins, que vislumbra uma crise
profunda que afeta prosa e poesia e, por outro lado, enxerga na própria
composição sócio-histórica do país motivos para suas limitações estéticas,1
Graciliano opta pela ideia de decadência, entendendo-a não necessariamente a
partir de causalidades externas ou conjunturais, mais aptas ao conceito de
crise, mas pela dimensão do sujeito que produz artisticamente. Em sentido mais
profundo, Graciliano não aceita o argumento sobre a ausência de “material
romanceável” que, em certa medida, alinha-se à concepção hierarquizante de Lins,
para quem o romance brasileiro estaria invariavelmente atrasado em relação ao
“romance universal” (inglês, francês e russo, especialmente), revelando
igualmente uma carência de complexidade em termos de personagens e dramas que
se deve à predileção por construir obras a partir do enredo, o “elemento mais
fácil”, de modo que, embora se possa dizer que “Há certamente personagens e
dramas no romance brasileiro”, eles ainda não estão no “nível que podem atingir
na arte da ficção. (“Romances, novelas e contos”, 1951, p. 116-117). Pelo
contrário, a atitude de Graciliano, de pendor democrático intrínseco, reverte o
argumento no sentido de que há complexidade em tudo que é visto de perto e com
atenção.
Em “O fator
econômico no romance brasileiro” (1945), artigo que parece inevitável passo
seguinte a “Decadência”, Graciliano principia por reconhecer que “nos trabalhos
de ficção brasileira falta alguma coisa”. Recordando a polêmica sobre a falta
de matéria romanceável que, se verdade, não admitiria solução possível, Graciliano
reconhece que “faltava-nos naquele tempo, e ainda hoje nos falta, a observação
cuidadosa dos fatos que devem contribuir para a formação da obra de arte”,
ausência que resulta em obras incompletas e inverossímeis. Embora muitos
escritores da década de 1930 tenham bebido largamente em fontes
extraliterárias, como a política e a sociologia, boa parte deles não levou em
conta a existência de forças mais amplas, de ordem econômica, que regem tais
instâncias (RAMOS, 2005, p. 361-364). Tomando Balzac como exemplo de autor com
uma apurada percepção do viés econômico e que se mostra igualmente capaz de
integrá-lo esteticamente às obras – o que faz com que mesmo em alguns de seus
personagens menos bem desenvolvidos ainda seja possível admirar uma coerência
mínima, já que “tudo as conduz para a realidade” –, Graciliano critica a
ausência de clareza e de preocupação dos autores nacionais sobre o modo de vida
de seus personagens:
“Lendo
certas novelas, temos o desejo de perguntar de que vivem as suas personagens.
Está claro que os autores não conseguem furtar-se a algumas explicações
referentes a este assunto, mas fazem-no como quem toca em matéria desagradável,
percebemos que eles se repugnam e não querem deter-se em minúcias.” (p. 363)
Trocando em miúdos:
“Não surpreendemos essas pessoas no ato de criar riqueza”. Seguindo o veio do
materialismo histórico, Graciliano reclama da ausência de representação das
classes sociais em interação, preferindo os romancistas representar ora o
capitalista, ora o trabalhador, mas não sua tensão conflitiva. Perquirindo os
possíveis motivos da indiferença dos escritores para com a questão econômica, o
autor supõe que a própria fragilidade financeira da atividade literária faria
com que tais escritores voluntariamente não pensassem no assunto. Como
consequência, o abandono dos dados da realidade objetiva cobra seu custo na
confecção de obras demasiado subjetivas que retratam uma “humanidade
incompleta”, habitada por “monstros”, ainda que dotados de grandeza (p.
364-366).
Clarificando uma espécie de
programa estético não alardeado, mas fielmente seguido, Graciliano defende que
a obtenção de um efeito universalizante ou simplesmente humano na arte
literária advém do conhecimento apurado do que se passa na realidade objetiva,
em especial na estrutura econômica, que deve ser estudada de baixo para cima:
“Simulando
horror excessivo ao regional, alguns romancistas pretendem tornar-se à pressa
universais. Não há, porém, sinal de que o universo principie a interessar-se
pelas nossas letras, enquanto nós nos interessamos demais por ele e
voluntariamente desconhecemos o que aqui se passa.
Para sermos
completamente humanos, necessitamos estudar as coisas nacionais, estudá-las de
baixo para cima. Não podemos tratar convenientemente das relações sociais e
políticas, se esquecemos a estrutura econômica da região que desejamos
apresentar em livro.” (p. 368)
No fecho de
seu texto, Graciliano defende que cabe ao artista dizer “Não a grande verdade,
naturalmente”, mas sim “Pequenas verdades, essas que são nossas conhecidas” (p.
370). Assim, o papel do artista torna-se o de exprimir esteticamente essas
pequenas verdades que, alicerçadas no profundo conhecimento de seus elementos,
adquirem amplitude universal.
Dotado de
coerência meticulosa e invejável, o próprio trajeto de sua obra ilustra esta
prerrogativa. Tendo explorado em profundidade os meandros na narração em
primeira pessoa em seus três primeiros romances e realizado a
experiência-limite da narração em terceira pessoa em uma busca problemática por
dar voz ao outro em Vidas secas (1938), Graciliano passa a se refugiar naquilo
que conhece melhor: a si mesmo e suas memórias, como atestam Infância (1945) e Memórias do cárcere (1953).
O próprio autor, sempre avesso a reconhecer a qualidade de sua obra, indica que
o que pode ter nela interessado a um potencial leitor, no caso o crítico
paraibano Monte Brito (Allyrio Meira Wanderley), a despeito de possíveis
afinidades extrínsecas, seria justamente o completo domínio da matéria plasmada
esteticamente:
“As minhas
narrativas, confessemos, são chinfrins, mas foram construídas na terra, as
minhas mãos bisonhas pretenderam cavar alicerces. [...] Se eu conseguisse uma
obra-prima isenta de realidade, feita com pedaços de sonho, não lhe torceria
Monte Brito o nariz? Foi, presumo, a afinidade que lhe excitou a perspicácia e
o levou a descobrir nos meus escritos o material necessário ao seu trabalho.
Isso e o conhecimento perfeito da região estudada por mim, dos nossos hábitos,
da nossa economia, das nossas tradições, da nossa língua.” (“Solilóquio derramado”,
2013, p. 298, grifo meu)
Os critérios
de Graciliano se mostram bastante exigentes, concebendo o artista como alguém
que só pode trabalhar no isolamento e para quem é compulsório conhecer em
profundidade a matéria com que trabalha: “Para transformarmos em obra de arte
uma cadeia ou uma fábrica, por exemplo, é indispensável termos vivido em algum
desses lugares”, diz ele em outro texto (“Discursos a Célula Teodoro Dreiser”,
2013, p. 278). Como contraprova, cita novamente o caso de José Lins do Rego que,
“excelente observador dos engenhos de banguê, resolveu exibir-nos uma prisão e,
em longo capítulo, sapecou Fernando de Noronha, onde nunca esteve”, e, em outro
livro, descreveu “a Península Escandinava e certa vila sertaneja inexistente”2
tendo como resultado obras que, no ver de Graciliano, não são somente menos bem
realizadas esteticamente, mas constituídas por boa dose de mistificação que se
choca frontalmente com uma espécie de máxima do escritor alagoano: “Impossível
conceber o sofrimento alheio se não sofremos”3.
Em uma
entrevista para a revista Manchete em 1952, Graciliano radicaliza ainda mais
sua opção pelo conceito de decadência. Ao ser perguntado sobre uma possível
crise do romance nacional, responde: “Crise eu não sei se há. Os que escreviam
há vinte anos escrevem ainda hoje. Estão vivos, produzindo. Não afirmaria que
há crise”. Pouco adiante, desenvolve seu pensamento ao associar a decadência da
classe dominante à da literatura, uma vez que esta costuma atuar a serviço
daquela:
“A
literatura, no Brasil como em todo o mundo, está relacionada ao grande
adiantamento do país. E, como nós todos sabemos, o Brasil não é um país
independente. A literatura acha-se sempre a serviço de uma classe. E, uma vez
que em nosso país a classe dominante – que é a burguesia – está em decadência,
também a literatura está decadente. Aliás, dizer que está decadente talvez não
seja certo: ela nunca existiu. É verdade que estamos numa fase pior e é por
isso que os escritores brasileiros procuram fazer a chamada ‘literatura de
fuga’.” (MENDES, 2014, p. 249)
Em certa
medida, a primeira parte do excerto encena alguma concordância com a visão de
Lins criticada anteriormente; no entanto, mais do que aceitar uma espécie de
necessária inferioridade da literatura nacional (que nem existiria) em país
pouco adiantado e muito dependente, importa a Graciliano pensar as conexões nem
sempre evidentes entre arte e sociedade e seu rescaldo na produção de uma
literatura de falseamento constitutivo, entendida como “de abstração” ou de
“fuga”. Nessa mesma entrevista, o autor reafirma sua impossibilidade de
escrever um romance de tal tipo, justificando que, se todos os seus romances
são sobre o Nordeste, é “porque ali vivi minha mocidade, é o que eu realmente
conheço e sinto” e, por conseguinte, jamais poderia escrever um romance sobre o
Rio, pois embora more ali há mais de vinte anos, “não conheço a cidade” (p.
250).4
O critério
do conhecer em profundidade seu objeto como condição de realização literária
verossímil aparece na sua resenha sobre Sagarana. Analisando ainda a versão do
concurso Humberto de Campos de 1938, então intitulada Contos e assinada por
Viator, Graciliano destacava, a despeito da oscilação de qualidade entre os
contos, que estes eram compostos por um autor que “sabe o que diz e observou
tudo muito direito” (“Um livro inédito”, 2005, p. 217). Em uma variante deste
mesmo texto, Graciliano é ainda mais enfático; se faz reparos a alguns dos
contos, parece encontrar em Viator um modelo ideal de autor que conhece por
dentro seu objeto:
“O diálogo
vivo, a descrição exata, a narrativa segura. Conhecimento perfeito do meio, dos
assuntos tratados. Estamos longe do sertão falso, apresentado por cidadãos que
dele não tinham nenhuma notícia. Nada de transplantação, de adaptação forçada.
Não temos aqui um drama chegado pelo correio e, traduzido convenientemente,
posto em cena com atores escolhidos na população dos nossos cafundós. Todo
real, nacional e bárbaro. Além de conhecer bem os homens e a terra, esse Viator
é um animalista notável.” (“Um livro inédito II”, 2013, p. 180-181)
Quando Sagarana
finalmente aparece e nome de seu autor é revelado, Graciliano escreve nova
resenha na qual reafirma suas impressões e continua a valorizar os mesmos
critérios. Além de narrar como veio de fato a conhecer Guimarães Rosa e
reforçar algum arrependimento pelo seu voto no concurso que lhe conferiu o
segundo lugar, Graciliano se detém em alguns efeitos poéticos do volume e
destaca a “vigilância na observação, que o leva a não desprezar minúcias na
aparência insignificantes, uma honestidade quase mórbida ao reproduzir os
fatos” ou, em outras palavras, “o doloroso interesse em surpreender a realidade
nos mais leves pormenores”, que permite a Rosa, auxiliado pela escolha precisa
de palavras simples, obter uma “impressão de vida numa nesga de catinga, num
gesto de caboclo, uma conversa cheia de provérbios matutos”, construída a
partir de uma técnica trabalhada que resulta em um “diálogo rebuscadamente
natural” (“Conversa de bastidores”, 2005, p. 354-355).
Subjacente a
todas estas observações encontra-se um termo ominoso em terra que valoriza seu
alentado quinhão espontaneidade e improviso: técnica. Em dois de seus textos,
Graciliano evoca a famosa formulação de Romain Rolland, “A arte é uma técnica”,5
destilando uma percepção não totalizante da mesma, entendendo que se ela fosse
precisa, “qualquer pessoa alcançaria bom êxito folheando um desses manuais que
nos ensinam, em duzentas páginas, a maneira favorável de escrever. Isso não
basta, suponho” (“Uma palestra”, 2005, p. 392). A seu modo, Graciliano deixa
entrever que a técnica é necessária enquanto recurso que faculta clareza
comunicativa – “e se não conseguirmos ser claros, para que trabalhamos? O nosso
interesse é que todas as pessoas nos entendam, de vante a ré” (p. 396) – de maneira
que o artista técnico é aquele que consegue, por meio do artifício, despertar
no leitor uma sensação de naturalidade e fluidez que, no entanto, é esmeradamente
construída, como salienta na resenha do conto “Coração de D. Iaiá”, de José
Carlos Borges: “Descrevendo-nos uma alma simples, vulgar, que se apresenta em
cartas, o autor correu o risco de tornar-se vulgar também. Escapando a isso,
mostra-se um técnico” (“Uma justificação de voto”, 2005, p. 212-213).
Talvez se
possa dizer que a lição do crítico Graciliano, plenamente realizada pelo
prosador, sempre consciente de seus limites, é a de que a complexidade (e sua
irmã mais velha, a beleza) está nos olhos de quem vê. Posto de outro modo, “mire
e veja”, mais do que motivo, é, também – bem o sabe Rosa –, questão de técnica
e preparo.6
Notas
1 Ver o
primeiro texto desta série, disponível aqui.
2 Referência
aos livros Usina (1936) – dedicado a Graciliano Ramos –, Riacho Doce (1939),
cuja primeira parte se passa na Suécia, e Pedra Bonita (1938), que contém a
inventada Vila do Anum.
3 Trata-se
de passagem mais ampla de Memórias do cárcere, citada em nota pelo organizador
de Garranchos (2013, p. 284), que revela as primeiras impressões de Graciliano
sobre Usina: “Zanguei-me com José Lins. Por que se havia lançado àquilo? O
admirável romancista precisava dormir no chão, passar fome, perder as unhas nas
sindicâncias. A cadeia não é um brinquedo literário. Obtemos informações lá fora,
lemos em excesso, mas os autores que nos guiam não jejuaram, não sufocaram numa
tábua suja, meio doidos. Raciocinam bem, tudo certo. Que adianta? Impossível
conceber o sofrimento alheio se não sofremos. O começo do livro de José Lins torturava-me”.
4 Embora
diga, por exemplo, que um escritor como Marques Rebelo poder escrever livros
sobre o Rio por ser carioca, o próprio Graciliano tentou compor um romance ali
ambientado no final dos anos 1930, esforço que resultou em quatro capítulos de
um romance incompleto. Para uma análise do segundo destes capítulos e do âmbito
geral de composição, ver GIMENEZ, Erwin Torralbo. “Um capítulo inédito de
Graciliano Ramos: a liberdade incompleta de J. Carmo Gomes”. In: Estudos
avançados, 2013, vol. 27, n. 79.
5 “Os tostões
do sr. Mário de Andrade” e “Uma palestra”, ambos recolhidos em Linhas tortas
(Record, 2005).
6 Para a
visada rosiana da questão, ver nosso texto “Guimarães Rosa, observador
literário”, aqui.
Referências:
RAMOS,
Graciliano. “Conversa de bastidores”, “O fator econômico no romance brasileiro”
“Um livro inédito”, “Uma justificação de voto” e “Uma palestra”. In: Linhas
tortas. Rio de Janeiro: Record, 2005.
RAMOS, Graciliano. “Decadência do romance brasileiro”, “Discurso à célula Teodoro Dreiser I”,
“Solilóquio derramado” e “Um livro inédito II”. In: Garranchos – textos
inéditos de Graciliano Ramos. Organização de Thiago Mio Salla. Rio de Janeiro:
Record, 2013.
MENDES, José
Guilherme. “Graciliano Ramos: romance é tudo nesta vida”. Entrevista recolhida
em LEBENSZTAYN, Ieda; SALLA, Thiago Mio. (Orgs.) Conversas: Graciliano Ramos. Organização
de Thiago Mio Salla e Ieda Lebenstayn. Rio de Janeiro: Record, 2014. A
entrevista foi publicada originalmente na revista Manchete em 1952.
LINS,
Álvaro. “Romances, novelas e contos”. In: Jornal de crítica. 6ª série. Rio de
Janeiro: Livraria José Olympio Editora, 1951, p.116-117. O texto foi
originalmente publicado em cinco partes entre 22 de novembro e 20 de dezembro
de 1946.
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